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foto: rascunho.com.br

 

JORGE VIVEIROS DE CASTRO
( BRASIL – RIO DE JANEIRO )

 

Jorge Viveiros de Castro nasceu no Rio de Janeiro em 1967.

Fundador da editora 7letras, do Rio de Janeiro.

Formado em jornalismo, Jorge trabalhou como livreiro antes de fundar a 7letras – inicialmente grafada Sette Letras – em 1993. A editora logo chamou a atenção no cenário literário pelos talentos que revelava. Entre aqueles que estrearam na 7letras, aparecem nomes como Carola Saavedra, João Paulo Cuenca, Julián Fuks, Marília Garcia, e muitos outros. Neste trabalho de garimpagem, edição e divulgação de novos autores, foram importantes as revistas literárias criadas e mantidas pela editora, entre elas a Inimigo Rumor, de poesia, e a Ficções, de prosa.

Desde sempre, a editora de Jorge também se destacou por publicar poesia, gênero com pouco apelo comercial, sendo pioneira na publicação de pequenas tiragens com acabamento profissional. Com o tempo, a 7letras, foi ampliando seu catálogo, que hoje conta com publicações acadêmicas em áreas diversas, com destaque para filosofia, história e ciências sociais.

Além de editor, Jorge é também escritor. É autor, entre outros, do juvenil “O melhor time do mundo” (2007), do romance “A invenção do amor” (2013), e do livro de contos “Shazam” (2012).

 

INIMIGO RUMOR- revista de poesia  - Número 20       Ano???     Editores: Carlito  Azevedo,  Augusto Massi. Rio de Janeiro, RJ:  Viveiros de Castro Editora,  ???  ISSN 1415-9767-00020   No. 01 180
Ex. biblioteca de Antonio Miranda

   

A CORES     

Um dia eu era poeta, agora ex. Não sei o que me fez assim: um dia era artista, via cores inexistentes, cores
que só havia em sonhos, magia, ilusões. E ao sentí-las,
tocá-las, sabê-las, inventá-las, ao trazê-las para as telas
vazias dos meus quadros, ao pintá-las invisíveis nas
palavras mudas que dizia, era o sem fim.
Um dia era louco, de tantas proezas. (Depois vivi a vida
falsa, em nome de quem.)
O personagem desses quadros, dessas telas sem tinta, a
invenção que sou, quem era, desconheço: pois ia seguindo
sem pistas, sem letras, sem frases, sem a chave que me
achasse, sem decifrar jamais o que se passa. Pelo verso do
que em mim se descosturava — por entre as linhas de minhas lábias, pela tentativas inúteis de tentar saber dizer,
depois (que nunca mais era outra vez poeta) que aprendi
as coisas são feitas de palavras. Então, o mundo que coloria meus desenhos para sempre se desfez.
            

 

*

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Página publicada em dezembro de 2023


 

 

 
 
 
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